quinta-feira, 19 de abril de 2012

Documentário: O que mudou nos últimos 5 anos

O documentário "O que mudou nos últimos 5 anos" foi realizado pela HOTWords e tem como tema as grandes transformações vividas pelo mercado da comunicação nos últimos 5 anos. Fazendo assim uma retrospectiva e uma análise dos principais acontecimentos dessa revolução tecnológica, a partir das entrevistas de personalidades envolvidas nesse mercado.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

4 dicas para melhorar a acessibilidade para portadores de necessidades especiais

Um post do blog Midiatismo que vale a pena ser lido por muitas empresas, principalmente as que desenvolvem sites e páginas para web.

Utilize bem e de forma inteligente as cores do site:

É importante que qualquer site tenha um visual simples de ser lido, seja por uma pessoa, robô ou portador de necessidades especiais. Portanto é extremamente importante que se preste bastante atenção nos contrastes. Nada de escrever com com branco no branco.

Lembre-se também de não valorizar tanto o elemento da cor para a identificação de alguma informação. Por exemplo, se você quiser destacar algo, procure deixar este destaque por conta de um texto, não apenas utilizando um fundo vermelho em algo.

Se você quer testar melhor o seu site e as cores utilizadas para quem tem algum tipo de daltonismo, recomendo dar uma olhada no “Color Vision“, que mostra como cada sintoma de daltonismo enxerga as cores. Isto é fundamental para você saber se o seu site pode ser visto bem por qualquer pessoas com este problema de visão.

Sabemos que apenas 0.005% da população tem algum problema na identificação de cores, mas não podemos tirar a oportunidade de acessar um site desse pessoal.

E claro, dê sempre preferência ao conteúdo em texto, não em imagem.

Identificação da língua utilizada:

Um outro recurso, que em um primeiro momento tem uma ligação muito mais forte com programação é a definição de qual língua aquele site está usando em seus textos. Na verdade este é um processo bem simples, que não exige muito de quem está por trás.

E também devemos lembrar que na grande maioria de serviços e programas utilizados para a programação este código já está inserido. Se você criar um site usando WordPress (ou outro CMS) ou mesmo começando do 0, usando programas como o Adobe Dreamweaver, esta parte já vem pronta.

O código em questão é o lang=”pt-BR”, que geralmente fica dentro da tag <html>, no começo do código.

Mas não podemos nos esquecer de um detalhe muito importante, que esta informação pode ser utilizada em trechos da programação, como por exemplo, em um parágrafo que esteja em alguma outra língua. Desta forma você pode apenas adicionar o seguinte código ao trecho:

<span lang=”en-US”> A message in another language </span>


Lembrando que este é para mensagens em inglês, você deve alterar conforme o país. Se fosse em alemão, seria:

<span lang=”de”>Jede Nachricht in einer anderen Sprache</span>


Você pode ver mais informações sobre a tag nesta página e também a lista completa de código de linguagem nesta outra página.

Usar tabelas como tabelas, não como estrutura de layout:

Uma moda muito antiga, que felizmente está acabando, é a de usar as tabelas como ferramenta para construir e estrutura layout. Para quem não entende de programação, as ‘tabelas’ são a tag html , usada antigamente para construir layouts de sites, etc.

 Há inclusive um movimento contra a utilização de tabelas, chamado de tableless (menos tabelas) que ajudou bastante a mostrar o uso errado desta tag html.

 Mas o que isso tem a ver com acessibilidade? Simples. As tabelas foram feitas para tabelas conteúdo (oh, genial) e não para estrutura layout. Usar table para estrutura um site pode confundir os leitores de telas, levando-os a acreditar que estão em uma grande planilha de Excel.

 Utilize as tags certas em links e imagens: 

Outro recurso muito importante, tanto para acessibilidade como para o SEO, é identificar corretamente as imagens. O código normal de uma imagem é:

< img src=”http://www.linkdaimagem.com/1torreeifelparisfrancadu87a1212319912.jpg” />

Mas se formos ser mais inteligente, o código correto para esta situação seria:

< img src=”http://www.linkdaimagem.com/torre-eiffel-paris-na-franca.jpg” alt=”Foto da Torre Eiffel em Paris, na França” />

Não é apenas para ser mais bonito, é que tanto os buscadores como os leitores de telas utilizam o nome dos arquivos e principalmente a tag ALT para dizer exatamente sobre o que se trata aquela imagem, ajudando muito nas questões de acessibilidade.

Observações:
Sim, é bem mais chato e complicado construir um site pronto para qualquer pessoa visitar. Mas deve se tornar uma tarefa padrão, valorizando cada vez mais qualquer pessoas que tenha a possibilidade de acessar o seu site.

Claro que este post tem um foco na acessibilidade visual, mas estas regras são amplas e acabam ajudando portadores de qualquer necessidade especial para a navegação.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Estudo mostra o comportamento dos usuários brasileiros nas redes sociais

Pesquisa realizada em março de 2012 pela M.Sense Pesquisa e Inteligência de Mercado e Hi-Mídia revela o comportamento dos brasileiros em relação as redes sociais.

Clique nas imagens para visualizar melhor







Fonte: Hi-mídia

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Entenda como funciona o marketing de propaganda invisível

Olha que bacana esse texto escrito por Álvaro Oppermann e publicado na Superinteressante.


Laguna Beach, no sul da Califórnia, é um balneário de belos casarões com preço médio de US$ 1 milhão. A meio caminho entre San Diego e Los Angeles, atrai gente do ramo da tecnologia, do entretenimento e profissionais liberais bem-sucedidos. Numa noite de junho de 2010, sem alarde, os Morgensons chegaram com dois caminhões de mudança. Bonitos, atléticos e muito simpáticos, o casal e seus três filhos rapidamente se integraram à vizinhança. E ninguém se deu conta da sua missão secreta: persuadir os novos amigos a comprar de desodorante e bijuterias a vodca e pranchas de snowboard.

Eric, Gina e os filhos, Jack, Sam e Max, de 16, 14 e 12 anos, passaram 4 meses ali como o protótipo da família perfeita, com uma BMW, um utilitário e um sedan na garagem. Só que foram contratados como parte de um "experimento social" para testar o poder de influência da progaganda boca a boca. A pegadinha foi obra do marqueteiro Martin Lindstrom. "Só estamos começando a entender o quão vulneráveis somos às recomendações e aos conselhos dos nossos amigos, vizinhos e colegas", diz o autor de Brandwashed - Tricks Companies Use to Manipulate Our Minds and Persuade Us to Buy (inédito no Brasil. O título - trocadilho com "lavagem cerebral", brainwash - seria algo como "Lavado em Marcas - Truques que as Empresas Usam para Manipular Nossa Mente e Nos Persuadir a Comprar").

O experimento teve orçamento e infra-estrutura de reality show. A família foi selecionada entre mais de 1,5 mil candidatos por uma diretora de casting renomada. Foram escondidos na casa 35 câmeras e 17 microfones. Uma discreta sala de controle e ilha de edição foi montada no fundo da garagem. O circo saiu caro: US$ 3 milhões. Lindstrom jura que pagou tudo sozinho, sem envolver empresas na experiência - "Precisávamos de autenticidade." Essa "autenticidade" se transformou em muitos churrascos, brunchs e jantares, que os Morgensons promoviam como qualquer novato em busca da aprovação da comunidade. Nem encontros triviais passavam ilesos, sem que algum produto selecionado fosse citado. Numa conversa com duas vizinhas, Gina ostentava um bracelete da marca Pandora, que chamou a atenção das amigas. "Não é espetacular? Adorei a coleção que eles fizeram em homenagem à campanha contra o câncer", disse, empolgada, para depois explicar que era possível customizar as peças pela internet. Duas semanas depois, as câmeras escondidas flagraram as vizinhas usando as tais joias.

"Uma coisa que nos pegou de surpresa é que os homens são muito mais suscetíveis a conselhos dietéticos do que as mulheres", diz Lindstrom. Durante um churrasco, Eric comentou com o vizinho Joshua, programador de software, que um copo de cerveja preta tinha as calorias equivalentes a um sanduíche de presunto. Nas visitas seguintes, Joshua trocou a cervejinha por uma vodca com suco de cranberry. "Assim eu me mantenho em forma." Em tempo: a vodca era a Absolut, promovida pelos Morgensons. No colégio, Jack se encarregou de divulgar um desodorante com cheiro de parafina (usada em pranchas de surfe). As sugestões tiveram efeito viral. Eric, Gina e os meninos tinham feito mais de duas centenas de amigos em Laguna - e um terço desses amigos passou a recomendar as marcas que conheceu. A família conseguiu convencer cada um a comprar, em média, 3 produtos.

"Eu pirei quando me dei conta do poder da coisa", diz Lindstrom. Um exemplo: depois de uma tarde de compras de Gina com algumas amigas na loja de sapatos DSW, a marca começou a aparecer sempre nos chats, tweets e blogs das comadres. O marqueteiro contratou o ChatTreads, instituto de pesquisa de marcas, para monitorar a vida online da vizinhança. O instituto também fez entrevistas dirigidas ao grupo sem revelar seu propósito.

Tendência
Se você está começando a ficar incomodado com tanta intromissão na vida alheia, bem... essa é só uma das facetas do stealth marketing (o marketing disfarçado, furtivo, invisível). É o nome técnico do que fez a família Morgenson, recurso em alta no mundo da propaganda. A publicidade e o marketing tradicionais, segundo gurus da área, como Seth Godin, tendem a desaparecer. Nos últimos anos, tem se falado muito de marketing viral, ou buzz marketing: as pessoas são encorajadas a repassar uma mensagem mercadológica. Recentemente, a fabricante de camisinhas Olla criou perfis falsos no Facebook para divulgar a marca. Selecionou perfis de homens jovens e criou os falsos adicionando "Jr." no nome do alvo. O sujeito recebia uma solicitação de amizade desse "quase homônimo" com a foto de um bebê e a recomendação: "Evite surpresas como essa: use camisinhas Olla". Ao acessar o perfil, o "pai" encontrava um link para o site da marca.

O stealth marketing pode fazer algo parecido, mas o agente de vendas nunca se identifica como tal. E esse é o problema. Não é novidade (leia acima), mas é cada vez mais comum. Em 2002, a Sony-Ericsson contratou falsos casais e os mandou a pontos turísticos estratégicos para promover o celular com câmera T68i. Esse tipo de marketing assopra no ouvido de um público selecionado sem revelar necessariamente que se trata de propaganda. É um conselho gentil (tais como os de Gina e Eric). A mensagem mercadológica já chega, assim, com a chancela da aprovação. "A mensagem tem uma aura, tem um efeito diferente", afirma Lindstrom. "É um negócio enganador. Você acha que está falando com uma pessoa comum, mas na verdade ela é uma agente disfarçada da corporação", diz a ONG Public Citizen¿s Commercial Alert, dedicada a investigar abusos de propaganda e marketing nos EUA.

Uma coisa é certa: funciona. Lindstrom encomendou uma pesquisa com consumidores submetidos à ressonância magnética funcional, que monitora o cérebro enquanto ele é estimulado. Na propaganda tradicional, o córtex insular e a amígdala (que controla o medo) são ativados, o que sugere desconfiança. Quando a divulgação é dissimulada, a mensagem desperta um elevado grau de confiança: ativa o córtex órbito-frontal (onde ocorrem os julgamentos morais). Entre as empresas criticadas pela ONG estão a Tremor e a Bzz Agent. A Tremor emprega mais de meio milhão de mulheres, entre 15 e 65 anos, chamadas de "conectoras". Elas atuam alimentando mensagens virais sobre produtos como os cosméticos Olay. A Bzz Agent já promoveu desde videogames até o último romance de John Grisham. Não há regulamentação para esse tipo de marketing nos EUA. No Brasil, o fenômeno é incipiente e o Código Brasileiro de Autorrelugamentação Publicitária só prevê normas para a propaganda "ostensiva".
Em fevereiro de 2011, a encenação em Laguna foi revelada. Para espanto geral, os amigos ludibriados não se revoltaram. "As pessoas me disseram que era ok, que não se sentiam enganadas", diz o autor de Brandwashed, que provavelmente vai repor (com sobra) o investimento que fez no projeto oferecendo consultoria. Os Morgensons se mudaram, mas o marketing invisível veio para ficar.

Maria-vai-com-as-outras
A propaganda usa a arte da influência desde a Renascença


Made in Veneza
Pintores como Paolo Veronesi recebiam um extra dos comerciantes de Veneza já no século 16 para incluir em seus quadros roupas e outros produtos à venda na cidade. No século 18, caixeiros viajantes ingleses contratavam atores para, da plateia dos teatros, elogiar seus produtos. Eram chamados shills. Para o historiador Norman Bowie, assim nasceu o stealth marketing.

Quero essas luvas!
Em 1890, com o livro As Leis da Imitação, o psicólogo Jean-Gabriel Tarde demonstra que nossas escolhas são feitas mais por mimetismo e contágio do que por decisão soberana, o que influenciaria muito o marketing no século 20. Em 1922, a Macy¿s, de Nova York, contratou e vestiu 25 mulheres que se passavam por usuárias comuns para promover, no metrô, as luvas que a loja vendia.

Usei e gostei
Na década de 20, a agência J. Walter Thompson contratou o psicólogo social John W. Watson, da Universidade de Chicago. Com base em pesquisas da universidade, ele criou, em 1924, o primeiro comercial-testemunho (para a Johnson & Johnson). Nessa modalidade, o anunciante recorre a pessoas "normais" para divulgar seu produto com a chancela de um suposto consumidor real.

Já no útero
Uma pesquisa da Universidade de Helsinque demonstrou nos anos 90 que música e odores são percebidos pelo feto no útero. De olho nas gestantes, um shopping center na Ásia passou a caprichar na trilha sonora e espalhar aroma de cereja e de talco infantil nos corredores. "Ficou comprovado que, depois de nascer, os bebês se acalmavam quando entravam no shopping", diz Martin Lindstrom.

terça-feira, 27 de março de 2012

Qual o horário nobre do Twitter para cada dia da semana?

O Scup, especialista em monitoramento, interação e análise sobre marcas e assuntos nas mídias sociais, divulgou um infográfico com os horários nobres do Twitter no Brasil.

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quarta-feira, 21 de março de 2012

Infográfico - #twitter6anos

O youPix lançou um infográfico que mapeia a trajetória do Twitter nesses últimos seis anos com números, curiosidades e fatos marcantes.

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segunda-feira, 19 de março de 2012

McDonald's inova com outdoor interativo

O McDonald's da França criou uma ação diferenciada na qual as pessoas faziam parte das imagens de um outdoor interativo.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Projeto Inter-Meios: Internet cresceu quase 20% em 2011

O Projeto Inter-Meios, coordenado por Meio & Mensagem e auditado pela PricewaterhouseCoopers, revelou que o mercado publicitário no Brasil cresceu 8,54% em 2011. A Internet registrou crescimento de 19,63%, o que fez alcançar a marca de 5,11% de participação do faturamento publicitário total no Brasil. A televisão aberta continua na liderança do share, com 63,3% da participação do bolo publicitário.

Os veículos de comunicação faturaram R$ 28,45 bilhões com venda de espaço publicitário. Estima-se que esse valor represente 90% do total das verbas investidas em mídia ao longo do ano. Contabilizados ainda o residual de 10% e um valor aproximado para a produção das peças veiculadas (calculado em 19% do total), chega-se ao bolo publicitário total (mídia+produção) e aos surpreendentes R$ 39,03 bilhões (ou US$ 23,37 bilhões), o que posiciona o Brasil entres os cinco maiores mercados globais de propaganda, em disputa com Inglaterra e Alemanha, segundo dados da ZenithOptmedia.

A TV aberta permanece como o destino do maior volume de investimentos, com o total de R$ 18,01 bilhões, 9,17% a mais que 2010. A TV por assinatura cresceu 17,85% no último ano, o que representa 4,19% de participação do faturamento publicitário total no Brasil. Apesar do aumento da circulação, os jornais cresceram abaixo da média do mercado, com 3,83% de aumento, R$ 3,36 bilhões de faturamento e 11,83% no share.

“O investimento ainda não reflete o tempo de consumo de internet nem o uso que os brasileiros fazem dela”, admite Ari Meneghini, diretor executivo do IAB Brasil, ao meio&mensagem. “A internet continua sendo o meio que mais cresce há anos. No ano passado, o crescimento foi impulsionado pelo aumento do tempo dos brasileiros na internet e pela melhoria dos serviços na rede, além da audiência nas redes sociais, no consumo de vídeo, nas áreas de entretenimento, busca, além do fato de que os brasileiros conectados estão se informando mais pela internet do que por outros meios”, completa Meneghini.

Via meio&mensagem

Confira abaixo o faturamento bruto, por meio (R$):





quinta-feira, 1 de março de 2012

Empresas que admitem falhas tem mais sucesso

O Trendwatch liberou o TrendBriefing de março, apresentando a tendência de que as marcas mais humanas e que admitem suas falhas vão triunfar entre os clientes daqui para a frente. De acordo com o relatório, consumidores não esperam que as marcas sejam completamente sem falhas.

De fato, consumidores abraçarão marcas que são FLAWSOME*: marcas que são geniais apesar de suas falhas; mesmo com falhas (e elas são sinceras sobre isso) elas podem ser fantásticas. Estamos falando de marcas que mostram alguma empatia, generosidade, humildade, flexibilidade, maturidade, humor e (ousamos dizer) algum caráter e humanidade.

O icônico caso da Domino's, que chocou alguns ao exibir em plena Times Square as reclamações dos clientes.

Há dois vetores chaves que alimentam a tendência FLAWSOME:

HUMAN BRANDS: Sabemos que muitas coisas, inclusive o atual desdém geral com relação ao mundo corporativo e a influência da cultura online (com sua honestidade brutal e natureza imediatista), estão afastando os consumidores de marcas chatas e insossas e levando-os na direção de marcas que têm personalidade.

TRANSPARENCY TRIUMPH: Os consumidores estão se beneficiando de uma transparência quase total e brutal (e assim estão descobrindo os defeitos das marcas de qualquer jeito), devido à enorme quantidade de avaliações de usuários, vazamentos de informações e índices de satisfação disponíveis na web.

* Em inglês, FLAWSOME é um termo que combina “flaw” e “awesome”, em português “defeito” e “fantástico”. E sim, FLAWSOME é de longe o nome de tendência mais atordoante que inventamos até hoje. Mas temos certeza que você não vai esquecê-lo.

HUMAN BRANDS – “MARCAS HUMANAS”

FLAWSOME faz parte de uma tendência maior, HUMAN BRANDS, algo que já tratamos em Trend Briefings anteriores: RANDOM ACTS OF KINDNESS (atos aleatórios de bondade), BRAND BUTLERS(mordomos das marcas), GENERATION G (GERAÇÃO G), e assim por diante.

Então, enquanto as HUMAN BRANDS podem não ser um tema novo, quatro correntes estão agora convergindo para fazer com que os consumidores foquem cada vez mais nas atitudes e no comportamento das marcas.

“…a natureza humana diz que as pessoas têm dificuldades em estabelecer um elo verdadeiro, se aproximar, ou realmente confiar em outros humanos que fingem não ter fraquezas, defeitos, ou erros”

1 - A decepção dos consumidores com o comportamento corporativo está (finalmente) se transformando em repugnância generalizada. Como resultado, qualquer marca que pode mostrar um modelo de negócio diferente será recebido (e merecidamente) de braços abertos.

* Quase 85% dos consumidores no mundo inteiro esperam que as empresas se envolvam ativamente no avanço do bem-estar coletivo, um aumento de 15% comparado com 2010(Fonte: Havas Media, novembro de 2011).

* Porém, somente 28% das pessoas acham que as empresas estão trabalhando bastante para resolver os grandes desafios sociais e ambientais (Fonte: Havas Media, novembro de 2011).

2 - Os consumidores são cada vez mais conscientes de que personalidade e resultados podem ser compatíveis (exemplos: Zappos, Patagonia, Tom’s, Ben & Jerry’s, Michel et Augustin e Zalando, entre outros). A medida que certas empresas obtêm sucesso ao mesmo tempo em que continuam sendo justas, prestativas, divertidas ou até mesmo um pouco “humanas”, os consumidores ficarão cada vez mais desiludidos ao lidar com marcas tradicionais, insossas e impessoais.

* A maioria das pessoas não se importaria se 70% das marcas deixassem de existir (Fonte: Havas Media, novembro de 2011).

3 - A cultura online é a cultura verdadeira, e as fachadas “corporativas” inflexíveis e insossas estão na contramão dos consumidores que vivem conectados e que têm o hábito de comunicar imediata, aberta e cruamente (veja também MATURIALISM). Além do mais, as pessoas hoje dividem e transmitem abertamente suas vidas online – inclusive seus defeitos – e assim esperam cada vez mais que as marcas façam o mesmo.

4 - Em fim, a natureza humana diz que as pessoas têm dificuldades em estabelecer um elo verdadeiro,se aproximar, ou realmente confiar em outros humanos que fingem não ter fraquezas, defeitos, ou erros – e tratam as marcas da mesma forma.

TRANSPARENCY TRIUMPH – “TRIUNFO DA TRANSPARÊNCIA”

Além deste desejo por personalidade, há uma enxurrada de avaliações de consumidores, comentários, índices de satisfação, relatórios, vazamentos de informação e assim por diante. Lá em 2009, discutimosTRANSPARENCY TRIUMPH; três anos depois, os consumidores já têm o benefício de transparência quase-total.

E a “transparência” continuará a ser um dos mais importantes “grandes temas de negócios”: desde apartilha sem atritos por indivíduos, ao acesso a dados previamente inacessíveis (veja nossa tendência DIY HEALTH [SAÚDE FAÇA-VOCÊ-MESMO]), e à transparência forçada que entidades como Wikileaks impõe a governos, marcas, instituições e indivíduos. Prepare-se para um mundo em que tudo (atitudes, preços, qualidade, comportamento) será totalmente acessível, e então onde todos os “defeitos” poderão ser descobertos.

Assim, agora que os consumidores provavelmente vão descobrir tudo sobre seus produtos, serviços e atividades, você não tem escolha a não ser recebê-los de braços abertos, e comemorar estas descobertas, com defeitos e tudo.

Duas coisas para se ter em mente:

1 - O conceito de algo “sem defeito” é uma ilusão, e pode até ser perigoso. Eventuais avaliações negativas de consumidores não matarão sua marca. Ao contrário: quando se publicam avaliações negativas e positivas lado a lado, a confiança das pessoas nas avaliações positivas aumenta. Os consumidores não são burros: sabem que nenhum produto vai satisfazer todo mundo o tempo todo. Algumas estatísticas:

* 68% de consumidores confiam em avaliações de consumidores quando vêem escores positivos e negativos juntos, enquanto 30% desconfia de censura ou avaliações falsas se não houver comentários e avaliações negativos juntos (Fonte: Reevoo.com, janeiro de 2012).

* Os consumidores que se esforçam para ler as avaliações negativas acabam comprando 67% mais vezes que a média (Fonte: Reevoo.com, janeiro de 2012).

2 - As coisas podemdar errado. Da mesma forma que os consumidores nunca antes tiveram a oportunidade de fazer suas reclamações serem notadas tanto quanto hoje em dia, as marcas também têm a oportunidade de reagir e responder como nunca antes. Se elas fizerem direito, os defeitos de uma marca podem se tornar FLAWSOME, as reputações podem ser reparadas, senão reinventadas.

* 76% das pessoas que reclamam via Twitter não recebem resposta da marca. Mas entre aquelas que foram contatadas, 83% gostou ou adorou que a marca respondeu, e 85% ficou satisfeito com a resposta (Fonte: Maritz Research, setembro de 2011).

BETA BUZZ – “REPERCUSSÃO BETA”


E claro, ser FLAWSOME também se trata das empresas que se abrem do mesmo jeito que seus clientes já se abrem online faz tempo. Introduza uma versão Beta: produtos e serviços que ainda não foram aperfeiçoados*, e deixe que a multidão dê feedback e conselhos.

* Não estamos dizendo que você deve lançar produtos de baixa qualidade, mas muitas marcas poderiam aprender lições da indústria de software e sua abordagem “Beta”. Muitas vezes, os seus clientes valorizarão a iniciativa e poderão até gostar de ajudá-lo melhorar seus produtos ou serviços.

É sempre importante lidar com o zeitgeist, mas no caso de FLAWSOME, e no caso de HUMAN BRANDS em geral, é essencial. Em resumo, FLAWSOME significa ter uma mentalidade que simpatiza com os consumidores. Uma mentalidade que é aberta, honesta e confiável que pode até ser respeitada.

Você acha que FLAWSOME é muito areia para o caminhãozinho da sua empresa? Veja, o FLAWSOME verdadeiro nunca dirá respeito a apenas um único momento ou uma ação singular -, ou, Deus nos livre, gente “inventando defeitos” em série numa tentativa de “conectar” com consumidores de uma forma honesta – por isso sempre tem hora para começar. Lembre-se de ir até o fim, pois se você não for fantástico, você será apenas defeituoso.

Considere:

* Sempre aceite feedback de clientes. Não faça isso apenas ao permitir que clientes façam avaliações sobre seus produtos (isso é tão 2007), mas tenha a auto-confiança de publicar feedback cru e não-editado, e deixe que os clientes vejam facilmente a fonte original das avaliações. De qualquer forma, vão procurar.

* Hoje em dia, alguns sites de avaliações sobre produtos e serviços estão se tornando como Bíblias para a indústria (ex. TripAdvisor para viagens, e Yelp para restaurantes), e é provável que as marcas incorporem avaliações diretamente de sites de terceiros, para assim evitar qualquer suspeita de impropriedade ou mascaração. E num mundo onde as pessoas estão continuamente se expressando em redes sociais, fique ligado em ferramentas que permitam aos usuários acessarem qualquer comentário relacionado a um produto ou serviço, onde quer que seja publicado. Porque não disponibilizar essa informação é apenas inconveniente (e não muito humano).

* Construa uma cultura aberta. Nunca é possível prepara-se totalmente para uma crise, mas você deve confiar em seus colaboradores para tomar a iniciativa e falar abertamente se uma crise acontecer. Não deixe a sua área jurídica tratar disso, pois a maioria de advogados não é FLAWSOME.

Leia o relatório completo no site.
Via Promoview

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

TVs brasileiras só serão interativas em 2013

O governo federal cedeu aos apelos dos fabricantes de televisores digitais e decidiu adiar para 2013 a obrigatoriedade de incluir o software Ginga nos aparelhos produzidos no país.

A partir do ano que vem, 75% dos aparelhos de televisão produzidos na Zona Franca de Manaus deverão vir equipados com o software, que garante a interatividade no sistema de TV digital adotado no Brasil.

O percentual deverá ser ainda maior a partir de 2014, ano da Copa do Mundo. Depois de 1º de janeiro de 2014, 90% dos aparelhos deverão vir com o Ginga.

A proposta inicial do governo era incluir o Ginga no PPB (Processo Produtivo Básico) para pelo menos 75% de todos os televisores com tela de cristal líquido a partir deste ano, mas a indústria reivindicou mais prazo para a conclusão dos testes. Os fabricantes queriam que em 2013 o percentual de televisores com o software fosse de 50% e em 2014, 95%.

De acordo com a portaria elaborada pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência, Tecnologia e Inovação, os fabricantes que optarem pela produção de aparelhos interativos ainda em 2012 serão beneficiados com a redução do percentual obrigatório para o próximo ano. A portaria também define que modelos de TV do tipo conectada (com acesso à internet) deverão vir obrigatoriamente com o Ginga.

A razão para essa medida, no entendimento do governo, é de que não há necessidade de as empresas adicionarem nenhum componente ao televisor.

O Ginga é um middleware (camada de software intermediário) que possibilita, por exemplo, que o telespectador consulte informações sobre a programação, faça compras e acesse dados bancários pela televisão. É totalmente desenvolvido em código livre e, portanto, qualquer empresa pode criar sua própria implementação.

Fonte: Metro

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Skate motorizado é controlado por um Kinect e um tablet

Para mostrar que a criatividade não tem limites quando o assunto é tecnologia, o projeto Chaotic Moon Labs' Board of Awesomeness integra um dispositivo Microsoft Kinect e um Samsung Windows 8 tablet acoplados a um longboard motorizado, trazendo uma experiência diferente aos que andam de skate.

A tecnologia permite o reconhecimento de voz e de vídeo, dados de localização, dados do acelerômetro e outros fatores para determinar o que o usuário quer fazer.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Twitter aposta no bom e barato

Quem disse que é preciso gastar muito para fazer um bom vídeo institucional?

O Twitter, uma das maiores empresas do mundo, teria dinheiro de sobra para fazer um excelente vídeo de recrutamento para novos talentos, mas resolveu apostar no simples.

Com um orçamento praticamente nulo, a empresa quis recrutar funcionários nos Estados Unidos criando uma sátira de vídeos corporativos com baixo valor de produção. A ideia já é um viral com quase 500 mil visualizações.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Um novo conceito de Vending Machine

Em tempos de reciclagem, até o conceito de vending machine pode estar mudando! E de vending ela pode estar se tornando uma “changing machine“… Depois de viajar para destinos como Cairo, Madrid, Singapura e Hong Kong enquanto criança e ter vivido em uma família que dava grande valor aos bens materiais, a designer Fenequito Lina criou uma máquina de venda automática que de fato não vende, mas troca.

Ela promove a reutilização e a reciclagem de itens que já não se quer manter, em troca dos artigos que são ”lixo” para outros.


O ditado de que “lixo para uns é tesouro para outros” nunca foi tão verdadeiro – e explica muito bem a lógica do Swap-O-Matic, uma vending machine que não usa moedas. Seus usuários recebem créditos com a doação de itens que não querem mais manter e, em troca, recebem itens de outros.

A ideia principal é lembrar as pessoas de uma forma divertida sobre como reutilizar e reciclar pode ser tão divertido quanto comprar. Para usar a máquina, é preciso fazer um cadastro por e-mail. A seguir, são recebidos automaticamente três créditos. Quando é feita uma doação, também recebe-se créditos. Estes podem ser usados em três possíveis ações: dar, receber ou trocar.

A iniciativa promove uma maneira diferente de ter coisas novas sem ter que consumir mais recursos. No site do Swap-O-Matic é informado onde a máquina está localizada. A invenção já foi apresentada em várias pequenas lojas de Nova York, entre elas uma sorveteria e um café.


Swap-o-matic - Promotional Video #1 from Lina Fenequito on Vimeo.

Fonte: Promoview

Facebook supera Orkut no Brasil

O que já era esperado, aconteceu...

A ComScore confirmou que o Facebook superou o Orkut em dezembro em números de visitante únicos.

O relatório mostra que, no último mês de 2011, o Facebook cresceu 192% em relação a dezembro de 2010, e atingiu 36,1 milhões de visitantes. O Orkut cresceu 5% no mesmo período e chegou a 34,4 milhões de visitantes no fim do ano passado.

Perfil dos visitantes: O relatório afirma que as mulheres, em média, ficam 5,3 horas, sendo que os homens estão na rede social por 4,1 horas. Os internautas de 25 a 34 anos representam a maior parcela de visitantes no Facebook.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

SCREEN CULTURE

SCREEN CULTURE é menos uma tendência em si e mais o meio pelo qual muitas tendências deste ano vão se manifestar.

2012 verá a convergência de megacorrentes tecnológicas: as telas serão (ainda mais) onipresentes / móveis / baratas / sempre ligadas; interativas e intuitivas (por meio de telas sensíveis ao toque, tablets e assim por diante); uma interface para tudo e qualquer coisa que estiver além da tela (por meio da internet móvel e, cada vez mais e finalmente difundida em 2012, “a nuvem” – cloud, em inglês).



Aliás, o futuro para a maior parte dos aparelhos será um mundo em que os consumidores vão se importar menos com eles e se importarão apenas com a tela, ou melhor, com o conteúdo que pode ser acessado por meio dela.

Então, seja por meio da convergência do “online” e do “offline” [consulte OFF=ON no nosso recente Trend Briefing RETAIL RENAISSANCE (RENASCIMENTO DO VAREJO)], dos consumidores aproveitando o THE F-FACTOR (FATOR-F) para descobrir novos produtos ou decidir a respeito dele com a ajuda de friends, fans e followers (amigos, fãs e seguidores), ou de megatendências como a “conveniência” ou o INFOLUST, saiba que toda a cultura de consumo será influenciada e se dará na dominante SCREEN CULTURE.

E, não, ninguém vai sofrer de “excesso de telas” ou de “cansaço das telas”. Aliás, o vídeo acima é apenas uma amostra das coisas que estão por vir para os nativos digitais em 2012 e depois. Alguns sinais dos tempos aleatórios:


  • A rede de supermercados Sainsbury, do Reino Unido, em parceria com a fornecedora de televisão Sky, permite aos clientes assistiram aos principais eventos esportivos enquanto fazem compras usando docks para iPad e alto-falantes acoplados ao carrinho. O Sky Go trolley (Sky no Carrinho) vem com um suporte ajustável para iPad, alto-falantes e bateria acoplada com painel solar de autocarregamento. Os clientes que gostam de esportes só precisam baixar o aplicativo de streaming Sky Go em seu tablet e então colocá-lo no suporte do carrinho de compras.


  • O “Parlamentarium”, do Parlamento Europeu, é o maior centro de visitantes da Europa. Ele combina multimídia interativa e história em 23 línguas para mostrar o cotidiano dos cidadãos da União Europeia. Uma tela digital surround de 360 graus conduz os visitantes ao centro da ação do Parlamento Europeu, com aplicativos de tela sensível ao toque que fornecem mais informações a respeito dos Membros do Parlamento Europeu. Uma das características únicas do centro é atender a todas as 23 línguas oficiais da organização por meio de aparelhos iPod Touch, que podem ser configurados em qualquer uma das línguas.


  • Em outubro de 2010, a marca de telecomunicações móvel 8ta, da África do Sul, instalou vitrines que podiam ser ativadas pelo toque em suas lojas, permitindo aos consumidores que examinem o catálogo da loja durante todo o dia e a note. Usando tecnologia da empresa de mídia digital One Digital Media (também da África do Sul), as “vitrines sussurrantes” da loja funcionam como alto-falantes e permitem aos usuários ouvir informações sobre os produtos, assim como vê-los na loja. No espaço de vendas, outras telas sensíveis ao toque utilizadas em mesas de exposição de produtos e embutidas em paredes apresentam os produtos da 8ta.


  • Em setembro de 2011, a rede de sopas de Sichuan Hao Di Lao e a firma chinesa de tecnologia Huawei anunciaram uma parceria para instalar telas de telepresença nos restaurantes da Hao Di Lao em Xangai e em Beijing. Os clientes podem se sentar e compartilhar sua refeição de sopa com familiares e amigos localizados em outros lugares por meio das telas. Os clientes da Hao Di Lao já podem usar iPads disponibilizados nas mesas para pedir comida.
Ah, e com o inverno atingindo várias partes do mundo em breve, espere uma volta das luvas screen-friendly da Muji e as versões de luxo da Etre.

Olhando ainda mais adiante, que tal o OmniTouch, um protótipo de vestir (da Microsoft Research Redmond) que transforma qualquer superfície numa touchscreen via uma projeção?

Ou, as telas flexíveis da Samsung e as telas embutidas em janelas? Além dos eletroeletrônicos, Adidas e Intel mostraram o Virtual Footwear Wall, possibilitando aos compradores xeretarem em 8 mil sapatos de uma só vez com a interface de uma touchscreen.  Sim, SCREEN CULTURE, verdadeiramente, é a cultura ;-)

Publicado originalmente no relatório Trendwatching.com como parte das dúzias de tendências às quais as empresas devem ficar atentas em 2012! (via Promoview.com.br)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A tendência do RECOMMERCE

Nunca foi tão fácil para os consumidores aproveitar o valor de compras antigas. Eles sempre revenderam bens grandes e duráveis como carros e casas, mas, em 2012, quase tudo está pronto para ser revendido, de aparelhos eletrônicos a roupas, e até experiências. Para os consumidores inteligentes, “trocar por descontos” é o novo comprar em 2012.

Novos programas de recompra (ou recommerce) pelas marcas, esquemas de troca, plataformas online e mercados em tecnologia móvel oferecem opções inteligentes e convenientes para os consumidores dispostos a “trocar por descontos para obter um produto melhor”, aliviam pressões financeiras (alguém aí pensou na volta da recessão?) e/ou acalmam preocupações ambientais e éticas.

Três eixos motores por trás do fenômeno do RECOMMERCE:

NEXTISM: Os consumidores vão sempre ansiar pelas novas experiências emocionantes prometidas pelo “próximo”.

STATUSPHERE: O crescente impulso no status que vem de ser esperto e de fazer compras com responsabilidade (ambiental).

EXCUSUMPTION: Consumidores sem dinheiro, abatidos pela recessão vão adotar soluções criativas para gastar menos e ainda assim desfrutar do maior número de experiências e compras possíveis.

Alguns exemplos:


  • A Decathlon, loja de roupas e equipamentos esportivos francesa, lançou o Trocathlon durante uma semana, em outubro de 2011. As lojas recompravam qualquer equipamento usado em troca de cupons válidos por seis meses.


  • Já mencionada em ECO-CYCOLOGY, a Common Threads Initiative, da Patagônia, é também um exemplo excelente de RECOMMERCE. A marca norte-americana de equipamentos para esportes ao ar livre fez parceria com o eBay em setembro de 2011 para lançar um marketplace oficial em que os clientes podiam comprar e vender peças usadas.
  • A Levi’s de Cingapura ofereceu as clientes SGD 100 quando eles entregavam uma calça jeans velha na compra de uma nova: desconto de SGD 50 e mais SGD 50 em vales-compras.
  • A DealsGoRound, dos Estados Unidos, permite as usuários revender e comprar ofertas passadas dos sites de compras coletivas Groupon, LivingSocial e BuyWithMe.
  • O programa Amazon Student, lançado em agosto de 2011, permite aos alunos escanear o código de barras de livros, DVDs, games ou aparelhos eletrônicos por conta própria, e ver qual é o preço de troca com desconto. Se o negócio for aceito, uma etiqueta de remessa é gerada e o valor é creditado como cartão de presente da Amazon.
  • StubHub, o mercado secundário de entradas, adicionou a funcionalidade de entrada móvel a seu aplicativo, em agosto de 2011. Isso significa que os usuários podem revender e comprar entradas direto do evento, mesmo sem acesso a uma impressora.

Publicado originalmente no relatório Trendwatching.com como parte das dúzias de tendências às quais as empresas devem ficar atentas em 2012! (via Promoview.com.br)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Infográfico mostra a diferença dos jovens dos anos 50, 70 e 90

Infográfico que o ponto eletrônico da Box 1824 fez mostrando as diferenças de escolhas e estilos dos jovens de gerações diferentes. Muito legal!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mais oportunidades de consumo para quem tem menos

Em 2012, as oportunidades de atender a centenas de milhões de consumidores urbanos de baixa renda serão inéditas. Uma tendência impulsionada pela extrema globalização em escala global que não vai arrefecer em 2012.

Espere mais consumidores pertencentes ao extrato BOTTOM OF THE URBAN PYRAMID (BOUP) do que nunca (as centenas de milhões de CITYSUMERS que não contam com salários de classe média para gastar) exigindo inovações criadas exclusivamente para suas circunstâncias, de questões ligadas à saúde a falta de espaço, passando pela necessidade de durabilidade.


Ah, e adivinhe só: os consumidores BOUP também têm desejos materialistas e estéticos. Alguns exemplos:


  • Desenvolvido pela NCR, o caixa eletrônico Pillar conta com tecnologias biométricas, fazendo com que seja adequado para o uso de populações analfabetas e semi-analfabetas. O equipamento apresenta um leitor de cartão que não exige contato, um leitor de impressões digitais biométricos, botões para a retirada expressa de dinheiro, compartimento para entrega de notas e impressora de recibo. Usuários do equipamento independente podem simplesmente colocar o polegar no sensor e apertar o botão com a cor correspondente à quantia de dinheiro que desejam retirar. No terceiro bimestre de 2011, a NCR começou a testar cinco protótipos de caixas eletrônicos Pillar no EUA, com a intenção de lançar o equipamento em mercados em desenvolvimento.


  • O Aakash é um computador tablet com sistema operacional Android e wifi, produzido em Hyderabad, na Índia, como aparelho de baixo custo, porém funcionalidade total. Espera-se que seja vendido a US$ 60 no varejo, e a cerca de US$ 35 (com subsídio do governo indiano) para estudantes.

 

  • A PepsiCo da Índia está fazendo teste de venda com dois produtos: Lehar Gluco Plus, uma bebida com eletrólitos e glicose, e Lehar Iron Chusti, um petisco fortificado com ferro. Ambos são direcionados a consumidores na base da pirâmide – em áreas urbanas (e rurais) (Fonte: Economic Times, Junho de 2011).
Publicado originalmente no relatório Trendwatching.com como parte das dúzias de tendências às quais as empresas devem ficar atentas em 2012. (via Promoview.com.br)